Foguete Falcon 9 sendo lançado no Cabo Canaveral durante a madrugada, com céu estrelado ao fundo e fumaça intensa na base do foguete. - Imagem: SpaceX/Reprodução
Tecnologia
Foguete Falcon 9 sendo lançado no Cabo Canaveral durante a madrugada, com céu estrelado ao fundo e fumaça intensa na base do foguete. - Imagem: SpaceX/Reprodução

Foguete Falcon 9 coloca possível satélite israelense em órbita enquanto empresa firma acordo com o MPF para bloquear internet de garimpeiros na Amazônia.

Na madrugada deste domingo (13), a SpaceX realizou com sucesso o lançamento de um foguete Falcon 9, que levou uma carga não identificada à órbita de transferência geoestacionária (GTO). A decolagem ocorreu às 2h04 (horário de Brasília), a partir da base de lançamento em Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.

A missão, chamada Commercial GTO-1, não teve a carga útil oficialmente revelada pela empresa. No entanto, especialistas acreditam que se trata do satélite de comunicações israelense Dror-1, conforme divulgado pelo site Space.com.

Segundo o NextSpaceflight.com, o Dror-1 foi construído pelas Indústrias Aeroespaciais de Israel (IAI) e tem como objetivo atender às necessidades de comunicação por satélite de Israel pelos próximos 15 anos. Com tecnologias nacionais avançadas, ele conta com carga útil digital moderna e funcionalidade comparável a um "smartphone no espaço", permitindo comunicação ágil durante sua operação em órbita geoestacionária — a aproximadamente 35.680 km da Terra.

O lançamento também teve sucesso no retorno do primeiro estágio do foguete. O booster B1083 pousou com precisão na nave-drone da SpaceX, "Just Read the Instructions", estacionada no Oceano Atlântico, cerca de 8,5 minutos após a decolagem.

Combate ao Garimpo Ilegal: SpaceX e MPF firmam acordo

Além do lançamento espacial, a SpaceX esteve em destaque nesta semana por uma ação conjunta com o Ministério Público Federal (MPF). A empresa, fundada por Elon Musk, assinou um acordo para bloquear o acesso à internet via Starlink por garimpeiros ilegais que atuam na Amazônia Legal.

A partir de janeiro de 2026, novos assinantes da Starlink deverão apresentar documentos como comprovante de residência e identidade. O objetivo é garantir maior controle sobre quem utiliza o serviço de internet via satélite, que atualmente cobre até regiões remotas da floresta amazônica.

Além disso, a SpaceX se comprometeu a fornecer às autoridades brasileiras os dados cadastrais e de geolocalização de usuários envolvidos em atividades ilegais, bem como bloquear o sinal de internet em operações criminosas, como o garimpo.

Essa medida é um avanço no combate à exploração ilegal da floresta, utilizando tecnologia para impedir que criminosos continuem operando com facilidade em áreas de difícil acesso.

Comentários

Avalie e comente essa notícia.

Olá!
Está procurando benefícios e proteção em um só lugar?